Um telefone que deu o que falar

Carnaval de 1917, Rio de Janeiro. Surge com enorme sucesso o samba Pelo Telefone, de Ernesto dos Santos, vulgo Donga. Um fato até então inédito acontece: os clubes carnavalescos, que nunca tocavam a mesma música em seus desfiles, entraram na Avenida Central tocando o Pelo Telefone. Naquela época samba era uma espécie de festa com dança. Dizia-se hoje vou dar um samba lá em casa. A partir do Pelo Telefone é que ficou conhecido como gênero musical. Hoje, mais de 60 anos após o seu lançamento, é considerada a mais discutida e polemizada de nossas músicas. (mais…)

Leia Mais

O Futuro do Samba

Renato Vivacqua-rosto
Todo brasileiro tem um pouquinho de samba no sangue. Será que essa música está se transformando? Será que o samba está ficando decadente? O que é samba de roda? Samba de batuque? Samba de morro? Samba de breque? O Participação Popular debate o futuro do samba. Gravado dia 17/02/2012 nos estúdios da TV Câmara. [Duração:54m00s]

Leia Mais

Quando falha o olho clínico

A receita do sucesso é das mais requintadas. Seus ingredientes são difíceis de reunir e dosar. Quantos talentos nunca o conheceram e quantos medíocres com a pitada de sorte são premiados com ele. Quantos milhões são gastos com o condimento da promoção sem despertar apetite, enquanto outros insossos viram banquete. Outro tempero indispensável é a intuição, aquele estalinho que faz com que determinada música traga o sabor do sucesso, independente de sua qualidade. Muitas vezes o êxito tem escapado a um intérprete, por nã fazer fé na música que lhe é oferecida e essa se consagra na criação de outro. Contemos algumas histórias de músicas renegadas de nosso cancioneiro. (mais…)

Leia Mais

Qual será o próximo capítulo? A música popular brasileira na TV

Os poucos informados e os mais jovens podem deduzir que o fascínio exercido pelas novelas de televisão sobre a massa seja recente. Infelizmente não, pois o indigesto Direito de Nascer, na sua primeira versão televisada lotou o Maracanãzinho para a transmissão ao vivo do capítulo final. O zé-povinho corre o risco da intoxicação e alienação devido ao massacre desencadeado pelas emissoras, algumas produzindo até cinco novelas diárias. (mais…)

Leia Mais

O velho cantar do bonde

A crise do petróleo tem concorrido para que os saudosistas voltassem a reverenciar a memória dos bondes. Sua revalorização tem sido defendida por especialistas em urbanismo e os jornais cariocas têm noticiado com certa freqüência e cogitação de sua volta aos subúrbios. Muitos clamam que sua extinção foi uma das razões do desencadeamento do desvario automobilístico que atacou e endividou grande parte dos brasileiros. (mais…)

Leia Mais